"A rede social" do ponto de vista técnico

Você já viu o filme A rede social? E do ponto de vista técnico? Quais são as impressões?

Alguns filmes muitas vezes comentem gafes enormes quando abordam TI. Quem aqui nunca viu um filme onde uma pessoa utilizava o computador apenas pelo teclado com vários beeps da época do DOS? Ou então filmes que exibem computadores com interfaces gráficas ultra modernas, mas que existem apenas na ficção? Essas coisas são comuns em muitos filmes e muitas vezes pode passar desapercebido.

Agora simplesmente me surpreendi com o cuidado que foi tomado com A rede social. Observando a tela dos micros e laptops utilizados pode-se notar que o KDE está presente. E acompanha sincronizado com a época tratada pelo filme. Como assim? Usuários de Linux podem notar a evolução das versões do KDE exibidas nas telas dos computadores. Emacs, vi, Konsole, Mozilla... Tudo isso pode ser visto no filme. E outros nomes de peso do mundo livre são citados no filme, como Apache e Perl.


Nomes de personagens importantes do mundo da computação também são citados. E o famoso Vale do Silício também está presente no filme.

Além de ser um ótimo filme, fiquei simplesmente encantado com a atenção dada à parte técnica, onde o olho clínico mais exigente irá notar o cuidado que foi tomado para ser um filme fiel à realidade, em se tratando de tecnologia.

Debian "squeezy" 6 devorando CPU no Virtualbox

Testando o Debian "squeezy" 6 no Virtualbox 4.04 r70112 sob o Ubuntu 10.10, percebi uma lentidão excessiva após a instalação do sistema e a ventoinha do sistema de refrigeração do meu notebook parecia uma turbina de um Boeing. Verificando os recursos do sistema percebi que a utilização de CPU se mantinha em 100% sem qualquer interação com a máquina virtual. Logo após o Debian finalizar o boot com o KDE 4 (com um visual super elegante, diga-se de passagem) percebi uma notificação do Virtualbox onde constava que a versão dos Addons estava desatualizada na máquina virtual. Na mesma hora desconfiei que havia alguma relação com a utilização excessiva de CPU. Então decidi atualizar os adicionais do Debian.

OBS: A instalação foi feita em KDE. Caso esteja utilizando o Gnome, ao invés de utilizar o Konsole, utilize o Gnome-Terminal.

Acessando o menu Dispositivos da máquina virtual, selecione Instalar Adicionais para o Convidado.


Será montado no Debian um CD com a instalação dos Adicionais. Abra e copie o arquivo VBoxLinuxAdditions.run para uma pasta.


Abra o Konsole e entre na pasta onde o arquivo foi copiado


Mude para o root com o comando su. 


Após confirmar a senha, dê permissão de execução ao arquivo com o comando chmod +x VBoxLinuxAdditions.run


Execute o instalador.


Aceite o contrato digitando yes e apertando ENTER.
Aguarde a compilação e instalação dos módulos.


Finalizando reinicie.
Logo após reiniciar percebi a queda gigantesca de processamento. Agora posso curtir as novidades do Debian 6 sem fritar meu processador ;-)


Nos próximos dias publicarei as minhas experiências com o sistema. Aguardem!

Invista na sua capacitação

Se você é antenado nas tendências do mercado de TI, provavelmente já deve ter ouvido a seguinte frase: Falta mão de obra qualificada no mercado de TI. Será que realmente é isso o que acontece? Não há outros fatores que proporcionam este quadro?

Assim como em outras áreas, trabalhar com TI requer do profissional uma certa qualificação. E ainda há um outro fator importante. O profissional deve se atualizar constantemente. Todos os dias são lançadas novas tecnologias, sistemas novos, equipamentos mais potentes, redes mais rápidas. E o que você aprendeu a pouco tempo estará desatualizado. Alguém aí já ouviu falar de Delphi? Se você é um profissional com cerca de 10 anos de profissão, provavelmente já ouviu falar muito sobre essa IDE de desenvolvimento. Eram muitas oportunidades para quem dominasse a linguagem e a ferramenta. E hoje? A linguagem "da moda" é o Java. E o Windows? Em 10 anos já tivemos o XP, Vista, 7, sem contar as várias atualizações e inclusões de novos recursos. Conectar à internet possuía uma trilha sonora bem popular: a sinfonia do fax modem e seus chiados. ICQ? Hoje a nova geração nem sabe o que é essa sigla e a importância que teve para as mensagens instantâneas. Facebook e Orkut nem sonhavam em nascer...

Saudades do oh-oh...

E será que você tem investido nisso? Você se acha qualificado para um mercado tão competitivo quanto o de TI? Como sempre digo, conhecimento nunca é demais. Um bom curso técnico é uma boa entrada no mercado. Graduações como Ciência da computação, Sistema da informação e outras são uma boa pedida para o profissional que quer investir na área. Mas não pense que somente isso irá fazer aquele emprego dos seus sonhos cair no seu colo. O profissional deve ser qualificar e se especializar. Certificações são ótimas. Comprovam o conhecimento do candidato em uma entrevista de emprego e podem ser um diferencial. Mas lembre-se: não basta apenas ter um certificado. É necessário saber do assunto de que se trata. Há muitos que simplesmente decoram simulados como Testking e "destroem" na prova. Mas como aplicar o conhecimento no dia-a-dia? E numa situação real? O que utilizar e o que foi contemplado na certificação? Daí vem o meu conselho: não se preocupe em apenas passar no exame. Preocupe-se em APRENDER o conteúdo. A nota e aprovação serão consequência disso. Simulados são ótimos para certificação, mas, como tudo na vida, podem ser utilizados para "o mal". Utilize simulados para se familiarizar com a prova, tirar dúvidas, revisar aquilo que não ficou claro. Te garanto que você irá arrebentar na prova e dominará o assunto.

E quanto ao mercado? Observando algumas oportunidades, vemos vagas solicitando experiência comprovada de alguns anos, ser um "poliglota" na programação (dominando diversas linguagens), ser conhecedor de outros sistemas operacionais como Linux, Mac, BSD e Unix, ERPs, conhecimento de projetos, financeiro... A princípio parecem ser requisitos para um ninja. Mas para quem se dedicou e se capacitou, haverá muitas portas abertas.
Eu domino todas as linguagens de programação e sou PHD em redes. Me contrate!

Outro detalhe importante é a capacidade de falar outros idiomas como o inglês e espanhol. Muita documentação e sistemas estão em inglês. Portanto o conhecimento neste idioma é fundamental para o profissional. Há inclusive empresas que optam por contratar um candidato com fluência em inglês, porém com pouco conhecimento técnico, do que um candidato ótimo tecnicamente, mas que não é capaz de se comunicar em inglês.
The book is on the table...
Caso seja esta a área que você quer se dedicar, invista na sua carreira, faça uma graduação, se certifique, entre em um curso de inglês, leia diariamente os principais sites de TI e o principal: faça o seu trabalho com amor. O seu sucesso será uma consequência de todo este esforço.

Você utiliza virtualização no seu desktop?

Você sabe o que é virtualização? Já utilizou? Sabia que pode criar máquinas virtuais no seu desktop? Pois é meus amigos. Virtualização é um assunto "na moda" e é bom saber o que é, como funciona e quais benefícios pode trazer.

"Virtualização é uma forma de esconder as características físicas de uma plataforma computacional dos utilizadores, mostrando outro hardware virtual, emulando um ou mais ambientes isolados."

Fonte: Wikipedia

Utilizando o recurso de máquinas virtuais no seu desktop, você pode realizar testes, estudar outros sistemas operacionais, redes, homologar sistemas, simular ambientes e muito mais. E a vantagem é poder dispensar equipamentos físicos para realizar estas tarefas. Imagine que você está fazendo um curso sobre servidores. Este curso inclui servidor de domínio, DNS, DHCP, servidor de arquivos, correio, etc. Como montar essa bagunça toda? E se você quer estudar isso em casa? Onde colocar isso tudo? E a conta de energia? Com a virtualização você pode ter tudo isso em apenas um equipamento, tudo ali ao seu alcance e a distância que o separa das máquinas é apenas um clique para alterar a janela do sistema virtual.

Através de máquina virtual você pode preparar um ambiente virtual e compartilhar com seus amigos as máquinas virtuais para que eles também possam estudar, dividir dúvidas e quebrar a cabeça juntos.

Atualmente há várias soluções de virtualização, inclusive gratuitas. As mais utilizadas são Vmware Server, Virtualbox e Qemu. Visitando diversos fóruns podemos ver que o Virtualbox tem sido uma solução bem popular. Este pode ser baixado através do seu site oficial. Há duas versões. A OSE possui apenas código livre. Já a versão normal inclui todos os recursos inclusive não livres. Recomendo esta última.

Janela principal do Virtualbox da Oracle
Na janela acima, como podem ver, há um inventário de máquinas virtuais Windows (desktop e server) e Linux (Ubuntu Desktop e Ubuntu Server). Você pode configurar a máquina virtual como se fosse na vida real. Ou seja, incluir memória, adicionar discos, habilitar várias CPUs e muito mais. Há também a possibilidade de criar redes virtuais completamente independentes, como se fossem redes distintas no mundo real. E incluindo placas de redes adicionais pode-se integrar as redes simulando um gateway, como ocorre em um ambiente real. Legal não é?

E como são armazenadas as máquinas no meu HD? São simplesmente pastas com diversos arquivos no meu HD. Os principais arquivos são os arquivos dos HDs virtuais (geralmente extensão VHD, VDI e VMDK) e um arquivo de configuração da máquina virtual (geralmente um arquivo XML). Para fazer backup desta máquina ou compartilhar com alguém, basta apenas fazer uma cópia da pasta contendo esses arquivos.

Arquivos de uma máquina virtual
Mas como nem tudo na vida são flores, máquinas virtuais também possuem suas desvantagens. 
  • Máquinas virtuais consumem muito espaça em disco
  • O consumo de memória é elevado
  • Requer um processador muito bom e de preferência com instrução de virtualização. Processadores mais antigos ou entry-level não apresentam um desempenho muito agradável quando exigidos;
  • Dificuldade em acesso direto à recursos de hardware, como aceleração gráfica 3D.
Há outro recurso muito interessante. Você pode criar snapshots das máquinas virtuais. Estes snapshots são como "uma foto" do estado do HD virtual. Portanto você pode tirar um snapshot de uma máquina, realizar os mais diversos testes e, se falharem, pode simplesmente restaurar esta foto do HD. Com isso em segundos uma máquina totalmente destruída estará disponível para uso.

Portanto, se já ouviu falar, mas nunca usou, recomendo ler sobre o assunto e brincar com algumas máquinas virtuais. Será um grande aprendizado e uma enorme diversão.

RSS? Podcast? O que é isso?

Você já ouviu falar de RSS? E Podcast? Sabe o que é e pra que servem? Sabe o que significa "feed"? Estes recursos estão presentes em vários sites da internet, mas passa desapercebido por muito usuário.

RSS: Alguns sites que você pode visitar podem exibir este ícone. Isto indica que o site disponibiliza suas atualizações neste formato para o usuário assinar através de algum programa  ou navegador web para se manter atualizado. Tecnicamente falando, o site disponibiliza um arquivo XML, OPML ou RSS para "alimentar" o seu software agregador de conteúdo.

Mas qual é a vantagem? Imagine que você frequentemente acessa diversos sites para se manter atualizado. E alguns sites atualizam seu conteúdo por várias vezes no mesmo dia. Para não ficar com vários sites abertos ao mesmo tempo, consumindo recursos de hardware e rede, você pode apenas incluir um link em um programa com suporte a RSS e este se encarrega de atualizar automaticamente as notícias. Muitos inclusive notificam o usuário com mensagens no seu desktop. Prático, simples e eficiente.

Notificação na área de trabalho do Liferea

E como eu sei se o site suporta RSS? Há sites que incluem o símbolo de RSS na sua página para o usuário copiar o link. Outros incluem no seu próprio código a informação do feed. Com isso, o navegador exibe o ícone do RSS na barra de endereços ou fornece a opção de inscrever o feed em seus favoritos.
Assinando o feed do BR-Linux.org no Firefox 4

Há também leitores dedicados para este fim, como o LifereaAkregator e até mesmo o Mozilla Thunderbird.


E Podcast? O Podcast utiliza o RSS com a diferença de que o conteúdo disponibilizado é em formato de áudio ao invés de texto. Com isso os sites podem disponibilizar notícias em formatos de áudio para seus seguidores acompanharem. Pode ser uma entrevista, uma discussão, um quadro de programa de rádio, uma notícia... Há infinitas possibilidades para se utilizar o recurso. Atualmente vários players de música  disponibilizam o suporte ao formato. Basta o usuário adicionar a fonte ao seu player (que deve suportar o recurso) e automaticamente passará conectar, atualizar o conteúdo automaticamente (caso disponível) e notificar o usuário.

Rhythmbox possui suporte à Podcast
Caso você não utilize esses recursos, aqui vai a minha recomendação: se familiarize com RSS e Podcast e utilize-os. Com todos esses recursos, você pode trabalhar, mas sem deixar de se manter atualizado do que ocorre no dia-a-dia. Tudo automatizado e prático.

Rhythmbox: a evolução do player do Gnome

Há muitos anos atrás muitos usuários Linux tinham dificuldades para encontrar um player decente para seus desktops, principalmente quem estava vindo do Windows com ótimas opções de players como Winamp, Windows Media Player (que a partir da versão 7 teve um grande salto em interface e recursos) e outros. No Linux tínhamos o XMMS que tinha o intuito de ser uma alternativa ao Winamp. Na época desempenhava o seu papel muito bem. Porém com o passar do tempo não houveram novidades interessantes em termos de interface e funcionalidades.

XMMS já dominou o Linux no passado

Lembro-me de quando eu utilizava o Slackware e frequentava constantemente o KDE-Apps e encontrei um player criado há pouco tempo (na época) chamado Amarok. Neste tempo pacotes não eram tão populares como são hoje. Portanto fiz o download dos fontes encontrados no site do projeto e coloquei o GCC do meu Slackware para trabalhar. Após algumas horas resolvendo dependências e compilando, lá estava o Amarok pronto para uso. Apesar de alguns bugs e fechamentos inesperados, o player era simplesmente "sexy". Tinha tudo o que eu queria na época e o que era mais raro: crossfading. Este era um recurso, hoje praticamente padrão em todos os players, que suavizava a transição entre dois arquivos MP3. Acompanhei o projeto por muito tempo, passando pelo lançamento da versão 1.0 e até o lançamento da nova interface que usa e abusa dos recursos do KDE 4. Compartilhei a minha experiência com muitos usuários em diversos fóruns e muitos adoraram o player.

Amarok: um player simplesmente sexy do KDE

Pois bem, com o advento do Ubuntu e, por sua vez, a interface Gnome passando a KDE como a mais popular, eu sentia carência de um player decente em GTK2. Não que o Amarok não passa ser executado dentro do Gnome. Mas eu tento evitar mistura de bibliotecas para padronizar o ambiente. Nesta transição eu fiquei muito insatisfeito com o Rhythmbox que na época era muito básico e instável. Banshee possuía muitos recursos, mas sua interface era má traduzida para Português do Brasil. O Exaile era muito bom, mas tive alguns fechamentos inesperados.

Mas com pouco tempo esta história mudou e para o player que eu menos gostava: o Rhythmbox evoluiu e se estabilizou! Todos os recursos que eu queria como crossfading, biblioteca, sincronizar com o meu iPod Shuffle, cartão de memória, incluir capas de álbuns, letras de música, integração com Last.fm... Tudo o que eu mais gostava no Amarok estava ali no Rhythmbox. E recentemente a integração com o Gnome melhorou e a integração com o controle de volume se mostrou uma ótima idéia para deixar o desktop mais integrado e limpo.

Rhythmbox evoluiu a passos largos nos últimos anos 

Nos últimos tempos tenho explorado recursos básicos para muitos usuários, mas que eu nunca tive interesse antes. Podcasts e streaming de rádios. Como fiquei tanto tempo sem utilizar esses ótimos recursos? Hoje o meu Rhythmbox sincroniza várias fontes como CBN e Info no ar. Escuto alguma rádios internacionais e nacionais. Tudo em um único lugar. Sem contar a possibilidade de adicionar novas rádios apenas incluindo o link correto para o streaming.

Resumindo: hoje posso dizer que o Rhythmbox passou a ser um player sexy como o Amarok do KDE e atualmente não deve em nada para outros players famosos de MP3. Alguns podem dizer que ele não é completo por não tocar vídeos. Mas pessoalmente acho que são coisas que não devem ser misturadas para manter o foco no principal objetivo: ser um ótimo player e centro de execução de áudio.

Só por que eu uso Linux estou livre de ameaças?


Quando se fala de Linux se imagina várias coisas. Dentre elas é que o sistema está imune a ameaças. Pois bem, o assunto é um tanto quanto polêmico, mas é importante para o usuário, analista ou administrador reservar alguns minutos e tomar alguns cuidados com a segurança do seu sistema operacional. Vamos detalhar um pouco mais o caso.


Ameaça é toda e qualquer coisa que pode comprometer a integridade do sistema, seja mal funcionamento, travamentos e até mesmo roubo de informações sigilosas. Portanto uma ameaça pode ser vírus, spyware, trojan, worms, etc.

Atualmente uma forma muito utilizada para ataque é o envio de e-mails contendo links para download de algum código malicioso ou até mesmo este pode estar anexado. Você pode pensar: Mas é muito fácil de se prevenir. É só eu não clicar no link e pronto. Na verdade não está completamente errado. Entretanto criminosos utilizam hoje uma técnica que não precisa compreender muita tecnologia. É a técnica de persuadir a pessoa e a induzir a fazer o que você quer, no caso é baixar e instalar o malware ou fornecer informações críticas. Uma história envolvente de uma criança com uma doença rara e que precisa de sua ajuda para sobreviver; Um comunicado de banco ou de algum órgão dizendo que seu CPF está com problemas e será bloqueando caso você não forneça determinadas informações... São várias histórias criadas com um só intuito: coletar informações ou implantar códigos maliciosos no seu computador.

E ainda há aquela forma de ataque muito utilizada em que a vítima recebe uma proposta para alguma coisa totalmente fora dos padrões e imediatamente a pessoa acha que está tirando vantagem, mas na verdade está "assinando a sua sentença de morte".

Bom, voltando ao assunto principal, a pergunta que não quer calar: Somente pelo fato de estar utilizando Linux eu estarei 100% livre de ameaças?
A resposta é simples: Não. Se você fornecer informações como senhas de cartões, numeração de tabela de senhas de internet bank, CPF, endereços, etc, tudo isso pode ser usado para lhe prejudicar. As famosas correntes que "entopem" as nossas caixas de correio são formas de coletar centenas de endereços de e-mail para depois ser disparadas as mais diversas e criativas formas de ataque.

Especificamente para Linux, aqui vão as minhas dicas:

  • Utilize sempre a versão mais atualizada da sua distribuição favorita: Ela possui diversas correções de bugs e falhas de segurança;
  • Mantenha o seu sistema operacional sempre atualizado: Não basta apenas instalar a versão mais nova e atualizada. Manter atualizado garante que você sempre receberá correções de brechas encontradas pelos desenvolvedores. E isto vale para qualquer que seja o sistema operacional;
  • NUNCA utilize o sistema como o root ou administrador: Executar o sistema operacional como root/administrador é executar todos os programas do sistema com privilégios elevados, ou seja, ter permissão para tudo e inclusive destruir o sistema. Muitos ataques são bloqueados com um simples acesso negado em pasta;
  • Configure o seu firewall: O Linux já possui um firewall no Kernel, porém é sempre bom configurar para melhor segurança. No modo texto há utilitários como IPTABLES e UFW. Para usuários há interfaces gráficas muito boas e simples como FirestarterGUFW;
  • NÃO forneça senhas de root e sudo para outras pessoas: É a mesma coisa que fazer um concurso para ver quem irá te atacar primeiramente;
  • Altere suas senhas periodicamente: Senhas que se alteram constantemente dificultam o trabalho da pessoa que está tentando adivinhar. Este é o conceito de Tokens de banco;
  • NUNCA utilize senhas fáceis: Datas de aniversários, telefones, nomes de pessoas e outras são as primeiras coisas a serem testadas pelos invasores;
  • Remova programas e serviços que não são utilizados: Quanto menos coisa instalada, menor é a possibilidade de vulnerabilidades no seu sistema;
  • Caso seja um servidor Linux INSTALE um bom antivirus: Apesar de existirem poucos vírus para Linux, um servidor de arquivos, por exemplo, pode ser usado como "ponte" para ameaças se propagarem na sua rede e infectarem estações Windows. E em servidores de arquivos, e-mails e internet são fundamentais. Deve-se filtrar a entrada deste tipo de conteúdo na sua rede.
Quem visita os principais sites de notícias de TI com certeza deve ter visto algumas notícias como vírus e códigos maliciosos para o sistema Android do Google. É importante lembrar que o sistema é baseado em Linux. Portanto pode ser "uma porta de entrada" para novos vírus no mundo Linux.

Há soluções de antivirus para Linux, mas ainda estão longe de serem uma questão de sobrevivência em um desktop como ocorre no Windows. O próprio Linux já nasceu pensando em segurança e por si só já possui muita segurança implementada. O Windows melhorou muito a sua segurança com os últimos esforços da Microsoft, mas ainda é o alvo principal de ataques. Porém se preferir instalar, há várias soluções pagas e gratuitas.

O assunto é bem extenso e está longe estar concluído. Mas aqui vai uma dica: É preferível prevenir do que remediar.

Instalando o Mozilla Firefox 4 no Ubuntu

Após muita espera, a Mozilla liberou a versão final do seu navegador Firefox 4 para o público. Como um usuário desde a época de Firebird, bem antes da versão 1.0, decidi instalar no meu Ubuntu 10.04 64 bit e conferir as novidades E digo sem dúvida nenhuma que vale muito apena. A instalação é bem tranquila.

Primeiro, vamos adicionar o repositório à lista. Pressione as teclas ALT+F2 para abrir a caixa diálogo Executar aplicativo. Digite gnome-terminal e clique em Executar.



No terminal dê o comando

sudo add-apt-repository ppa:mozillateam/firefox-stable

Confirme a sua senha e aguarde. Finalizado, atualize a lista de pacotes com o comando

sudo apt-get update

E por final instale a nova versão

sudo apt-get dist-upgrade

Será feito download de todas as atualizações e instalado. Ao terminar a instalação, aproveite as novidades dessa grande versão do Firefox


 

Hello world!!

Olá a todos! Sem bem-vindos ao meu blog. Aqui irei compartilhar minhas experiências de TI, Linux, sistemas operacionais, postar análises e novidades do mundo da tecnologia. Também é um espaço aberto para compartilharmos conhecimento através de comentários.

Enjoy it!